terça-feira, 4 de maio de 2010

Blondie - Parallel Lines


Blondie

Existem algumas definições complicadas de serem feitas quando o assunto é Rock’n’Roll. Uma dessas definições é: o que é New Wave? Se as palavras não são suficientes para explicar o que vem a ser o New Wave então escute Blondie.

A banda, geográfica e historicamente falando, seria Punk. Nasceu em Nova York no final dos anos 70. A musica entretanto, embora curta e consideravelmente agressiva como o Punk, é de uma melodia cativante, daquelas que gruda no ouvido e não sai mais. O resultado disso tudo é o New Wave por excelência. As melodias aliadas ao vocal de Debbie Harry, a mais fatal das loiras do Rock’n’Roll fazem do dom do Blondie uma mistura explosiva.

O álbum disponibilizado é o terceiro da banda e o responsável por alçá-la à condição de fenômeno pop. Mesmo fazendo muito sucesso na Europa cerca de um ano antes, Parallel Lines levou o som do Blondie ao reconhecimento também em sua terra natal, feito que teve grande ajuda do hit “Heart of Glass”. Com esse disco o Blondie afastou-se um pouco do Punk para aproximar-se da musica disco, para desgosto de alguns integrantes da banda, entre eles o baterista Clem Burke, que alguns anos depois teve um passagem relâmpago pelo Ramones.

Parallel Lines vendeu mais de um milhão de cópias e foi definido pela Billboard como um “rock satírico e contagiante”. É ouvir e conferir.

Experimente:
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

The Ramones – It’s Alive


Os Ramones todo mundo conhece, dispensam comentários. Agora, este álbum não é tão conhecido entre os da “nova” geração, que normalmente cultuam seu sucessor ‘Loco live’. Entretanto o primeiro álbum ao vivo da maior banda punk de todos os tempos e uma das melhores da história do Rock’n’Roll é sem sombra de dúvida o melhor álbum ao vivo da história do Rock.
O ‘It’s ALive’ foi gravado na noite de 31 de dezembro de 1977 em Londres e reúne praticamente todo o repertório da banda até então. Mas o que foi captado naquela noite foi a maior energia que o rock pode proporcionar. Alguns alegam que em outros momentos ao vivo os Ramones tocaram mais rápido e com mais fúria. Mas rapidez e fúria nada tem a ver com a energia que ainda emana deste álbum. A coisa foi de tamanha proporção que dez fileiras de cadeiras foram atiradas no palco pelo público após o encerramento do show. Se ouvindo agora já se sente uma energia inacreditável imaginem estando lá para testemunhar!
O nome do álbum é uma homenagem a um filme de terror homônimo lançado em 1974. Esse gênero era um dos favoritos da banda.
Depois de ‘It’s Alive’ o Rock’nRoll nunca mais foi o mesmo. Curtam!

Download:
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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Smokey Robinson


Após um longo período de ostracismo (de novo), voltamos à carga total!

Durante muito tempo fiquei pensando em qual artista(s) abordar aqui na coluna. Falar de qualquer um nunca é a melhor saida: para falar de qualquer um, qualquer um fala. Após longo período de indecisão, as leituras pós natal me deram várias luzes! A primeira delas está aqui.

A questão é: quem é Smoking Robinson? Trata-se de um cantor/compositor/manager que fez muito sucesso nos anos 60 no selo Motow, aquele selo Estadounidense especializado em "black music". Mas o mais importante não é isso, o homem serviu de fonte inspiradora a, nada mais nada menos do que os Beatles! E não foi uma ou duas vezes. No início da banda John Lennon várias vezes admitiu se inspirar em Smokey Robinson para a composição dos arrajos vocais.

Parando para escutar as musicas do cara nota-se nitidamente que os vocais tem aquela sustentação ao final de cada verso, tal qual os Fab Four faziam a exaustão no início da carreira. Reza a lenda que, após a separação dos Beatles, John estava ao piano compondo uma musica quando Yoko fez o seguinte comentário: "Você parece um Beatle cantando!" John rebateu: "Estou tentando parecer Smokey Robinson querida!" Com um cartão de visitas desse...

O material aqui disponibilisado é uma coletânea com várias de suas canções, que possivelmente você já tenha ouvido, só não sabia quem havia feito. Interpretado pelo próprio e por outros artistas, aqui está a fonte dos Fab Four de bandeja para vocês.

Feliz 2010

Try?
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

The Turtles


Como pode-se notar pelo nome, a banda é contemporânea dos Beatles (naquela época toda grande banda tinha nome de bicho The Beatles, The Monkeys e por aí vai). Criada em 1965 a banda de Los Angeles teve o grande sucesso de sua carreira em 1967 com a música “Happy Together” (que vocês devem conhecer de uma recente propaganda de automóvel) e teve uma carreira curta até 1970, tempo em que produziram três discos.
Mas o fato é que o rock dos caras é muito bom, sendo, em muitos casos, até mais interessante que os próprios Beatles e fazendo muita inveja até mesmo aos Beach Boys (escuta “the story of rock’n’roll”).
Outro fato interessante sobre os Turtles é que existe um filme contando a história da banda. Foi lançado no Brasil como “Meu jantar com Jimmy” e é muito divertido. È possível encontra-lo nas locadoras.
Disponibilizo aqui uma antologia lançada em 2002 como um CD duplo que cobre grande parte do material. Além da já citada “Happy Togheter” vale a pena conferir o primeiro CD e notar que é possível algo ser mais legal que os Beatles. Curtam!!!

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O Big Brother está te cuidando


Cerca de um mês atrás foi publicado neste blog um artigo sobre David Bowie e seu disco “Ziggy Stardust and the Spiders from Mars”, qual não é minha surpresa quando vou verificar meu blog e o artigo simplesmente sumiu!!! Decidi então olhar meus e-mail e na minha caixa de entrada está um e-mail de uma entidade estadounidense que se diz responsável pelo controle da grande rede dizendo que eu havia violado regras de direito autoral e que meu post havia sido sumariamente removido.
Aqui vão minhas considerações quanto ao ocorrido:
1) Tudo bem que havia o álbum em MP3 para quem quisesse baixar e que isso viola algumas leis, mas mesmo assim ninguém tem o direito de invadir blogs alheios e apagar posts, muito menos alguém dos Estados Unidos. Se acham que algum direito seu está sendo lesado que entre na justiça
2) Não vai ser por causa de alguns downloads daquele álbum que o David Bowie vai ficar mais pobre.
3) Cuidado pessoas, dentro em breve estarão instalando câmaras em nossas casas para vigiar nossos movimentos (se já não o fizeram)

Por tudo isso faça como eu e outros, faça um blog e coloque material a disposição das pessoas gratuitamente, veremos quem ganha essa luta!!!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Mate-me por favor


Após um longo período de ostracismo, volto com uma singela resenha de um grande livro: “Mate-me por favor”. O livro conta a “verdadeira” história do Punk através de uma grande coletânea de entrevistas concedidas pelos próprios pesonagens do movimento. Então, se você espera encontrar histórias sobre como os Sex Pistols inventaram o punk e como o próprio punk ganhou contornos políticos, esqueça.

Quem conta a história são os próprios personagens, atreves de uma coletânea de entrevistas, algumas buscadas em arquivos, outras feitas especialmente para o livro. No livro é abordado desde o período pré-punk, coma formação do cenário que viria a ser o movimento punk, até as conseqüências após seu fim.

Um dos autores do livro é Legs McNeil, antigo editor da “Punk Magazine” que foi, nada mais nada menos, a publicação que “batizou” o movimento, garantindo assim a veracidade dos fatos ali narrados.

Lendo “mate-me por favor” se tem a exata noção de que o Punk foi, na verdade, um grande e maravilhoso movimento artístico, sem qualquer conotação política, que salvou o Rock’n’Roll da chatice que já tomava conta e mudou seus rumos de maneira irreversível.

O livro foi lançando inicialmente em volume único de capa laranja e re-lançando a pouco tem em dois volumes de bolso com 100% do seu conteúdo original. Não é à toa que muitos o chamam de “bíblia” do Punk Rock. È diversão garantida

sábado, 26 de abril de 2008

Hüsker Dü


Guitarras distorcidas, melodias de se assoviar na rua, letras sobre desilusões amorosas e esse campo minado que chamam de adolescência. Você acha que está lendo um artigo sobre o CPM 22 certo? Errado!!! Você está lendo um artigo sobre o Hüsker Dü. A banda surgiu no ano de 1979 em Minneapolis, EUA. Quanto escutar o Hüsker Dü vocês saberão exatamente a definição de “parede de som”. O som dos caras é sólido com um tijolo e pasmem, eles formam um “power trio”. Sim, O guitarrista Greg Norton faz a guitarra base e solo ao mesmo tempo, inclusive ao vivo!!!

O Hüsker Dü nunca conseguiu atingir o topo das paradas. No início fizeram uma longa e frutífera carreira em uma gravadora independente. Cansados da falta de reconhecimento assinaram com a Warner. Muitos fãs se revoltaram alegando que a banda havia se vendido e que iria amaciar o som. Que nada. Os caras continuaram enfiando um tapa no ouvido atrás do outro .

O disco que é disponibilizado aqui se chama “Candy Apple Grey”, que vem a ser exatamente o primeiro disco deles pela Warner. Esse disco pode, tranqüilamente, ser colocado na categoria de obra de arte. Só escutando pra entender. Divirtam-se!!!

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