quarta-feira, 23 de julho de 2008

Mate-me por favor


Após um longo período de ostracismo, volto com uma singela resenha de um grande livro: “Mate-me por favor”. O livro conta a “verdadeira” história do Punk através de uma grande coletânea de entrevistas concedidas pelos próprios pesonagens do movimento. Então, se você espera encontrar histórias sobre como os Sex Pistols inventaram o punk e como o próprio punk ganhou contornos políticos, esqueça.

Quem conta a história são os próprios personagens, atreves de uma coletânea de entrevistas, algumas buscadas em arquivos, outras feitas especialmente para o livro. No livro é abordado desde o período pré-punk, coma formação do cenário que viria a ser o movimento punk, até as conseqüências após seu fim.

Um dos autores do livro é Legs McNeil, antigo editor da “Punk Magazine” que foi, nada mais nada menos, a publicação que “batizou” o movimento, garantindo assim a veracidade dos fatos ali narrados.

Lendo “mate-me por favor” se tem a exata noção de que o Punk foi, na verdade, um grande e maravilhoso movimento artístico, sem qualquer conotação política, que salvou o Rock’n’Roll da chatice que já tomava conta e mudou seus rumos de maneira irreversível.

O livro foi lançando inicialmente em volume único de capa laranja e re-lançando a pouco tem em dois volumes de bolso com 100% do seu conteúdo original. Não é à toa que muitos o chamam de “bíblia” do Punk Rock. È diversão garantida

sábado, 26 de abril de 2008

Hüsker Dü


Guitarras distorcidas, melodias de se assoviar na rua, letras sobre desilusões amorosas e esse campo minado que chamam de adolescência. Você acha que está lendo um artigo sobre o CPM 22 certo? Errado!!! Você está lendo um artigo sobre o Hüsker Dü. A banda surgiu no ano de 1979 em Minneapolis, EUA. Quanto escutar o Hüsker Dü vocês saberão exatamente a definição de “parede de som”. O som dos caras é sólido com um tijolo e pasmem, eles formam um “power trio”. Sim, O guitarrista Greg Norton faz a guitarra base e solo ao mesmo tempo, inclusive ao vivo!!!

O Hüsker Dü nunca conseguiu atingir o topo das paradas. No início fizeram uma longa e frutífera carreira em uma gravadora independente. Cansados da falta de reconhecimento assinaram com a Warner. Muitos fãs se revoltaram alegando que a banda havia se vendido e que iria amaciar o som. Que nada. Os caras continuaram enfiando um tapa no ouvido atrás do outro .

O disco que é disponibilizado aqui se chama “Candy Apple Grey”, que vem a ser exatamente o primeiro disco deles pela Warner. Esse disco pode, tranqüilamente, ser colocado na categoria de obra de arte. Só escutando pra entender. Divirtam-se!!!

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sábado, 8 de março de 2008

The Housemartins


Os Housemartins eram uma banda inglesa que teve uma carreira meteórica nos anos 80. Seu maior sucesso em terras tupiniquins foi a música “Build”, mais conhecida pelo pública brasileiro com melo do pa-pa-papel. A música chegou até a ser trilha sonora de novela. Mas essa música vem ser, na minha modesta opinião, a mais troxa da banda.

Os Housemartins podem ser classificados como legítimos representantes do Brit Pop, nome que se dá na Inglaterra às bandas de Rock que fazem sucesso entre os súditos da Rainha. Suas musicas têm uma melodia única que gruda no ouvido e não sai mais. Outro ponto forte da banda são os vocais, sempre bem elaborados, chegando, algumas vezes, a lembrar e muito os Beach Boys.

A banda fez grande sucesso durante dois anos e depois se separou por problemas éticos-filosóficos. Enquanto parte da banda queria fazer músicas sem pensar nas paradas, a outra parte queria fazer sucesso, sem se importar muito com a qualidade das musicas.

Após o termino da banda, o baixista Normam Cook se tornaria o famoso DJ Fat Boy Slim (vejam só!!!!)

O álbum disponibilizado aqui, trata-se de uma coletânea baseada nos singles da banda e é uma boa amostragem do que os Housemartins produziram.


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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Buddy Holly


Para iniciar os trabalhos desta coluna, nada melhor do que falar do grande Buddy Holly. Não por acaso a coluna foi batizada como "Afinal o que é Rock'n'Roll" e falar sobre Buddy Holly é falar na própria essência do Rock'n'Roll. Buddy Holly apareceu para a grande mídia no final dos anos 50 e junto com outros músicos contemporâneos com Richie Vallens deu as linha básicas do Rock. Escutando às canções de Buddy Holly pode-se identificar as guitarras, a levada e os assuntos que seriam abordados algum tempo depois por bandas como Beatles, Swinging Blue Jeans e por nada mais nada menos que Elvis Presley.

Com uma carreira meteórica, Buddy Holly ficou muito tempo compondo sem apresentar-se ao vivo. Isso porque a sua banda, chamada The Crickets, havia decido deixar o Rock, até mesmo porque Holly já vinha à muito se destacando. Não se sentindo seguro para tocar ao vivo Holly se isolou. Após muita insistência de sua esposa, Buddy Holly saiu em excursão pelos Estados Unidos, foi então que um trágico acidente de avião o matou junto com vários artistas da época.

Outra fato marcante em suas músicas é sua atemporiariedade. Ouvidas hoje elas ainda soam atuais, muito embora tenham sido escritas no final dos anos 50 início do 60. Merecem destaque as canções "Rave On", "All my love, All my kisses", "Peggy Sue" e "That'll be the Day".

Assim como muitos outros músicos Norte Americanos, Buddy Holly teve um reconhecimento muito maior por parte dos Ingleses do por seus conterrâneos.

Escutar Buddy Holly é escutar o próprio DNA do Rock'nRoll!


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